domingo, 17 de maio de 2009

Para discontrair... "Planejamento Estratégico leia e faça seu comentário..."

No confessionário, chega o Joãozinho e confessa:

- Padre, eu pequei. Fui seduzido por uma mulher casada que se diz séria.

- E quem é essa mulher?

- Padre, eu já disse o meu pecado... Ela que confesse o dela.

- Olha, mais cedo ou mais tarde eu vou saber, assim é melhor você me dizer agora!... Foi a Isabel Fonseca? Perguntou o padre.

- Os meus lábios estão selados, disse Joãozinho.
- A Maria Gomes?

- Por mim, o senhor jamais saberá...

- Ah! A Maria José?

- Não direi nunca!!!

- A Rosa do Carmo?

- Padre, não insista!!!

- Então foi a Catarina da pastelaria, não?!? Só podia ser...

- Padre, isto não faz sentido. Eu não vou dizer...

O Padre rói as unhas desesperado e diz então:

- És um cabeça dura, Joãozinho, mas no fundo do coração admiro a tua reserva. Vai rezar vinte Pais-Nossos e dez Ave-Marias.. . Vai com Deus, meu filho...

Joãozinho sai do confessionário e vai para o banco da igreja. Seu amigo Maneco desliza para junto dele e fala baixinho:

- E então? Conseguiu a lista?

- Consegui. Tenho cinco nomes de mulheres casadas que topam qualquer parada...

Moral da História:

O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COMEÇA COM A ANÁLISE DO MERCADO...

Falta de Comunicação na Sociedade da Informação.


Há consenso de que uma das causas principais dos insucessos nas organizações é a falta de feedback, que torna as comunicações deficientes e geradoras de conflitos e improdutividade. De um modo geral, as pessoas não se sentem comprometidas em dar retorno, seja por uma equivocada sensação de poder, falta de hábito, negligência, desvalorização do outro ou por simples falta de educação. Daí as crises crônicas de relacionamento, disputas de poder e falta de integração.

De um modo geral, as escolas não educam as pessoas para a comunicação plena, que engloba as dimensões do falar, ouvir e dar feedback. Na realidade, tem faltado até mesmo educar a pensar. Recebemos apenas instruções técnicas, com que, em geral, somos treinados a não pensar, e, portanto, induzidos a simplesmente memorizar e arquivar informações. Privilegia-se o escutar mecânico e não o ouvir orgânico. Não fomos incentivados a refletir sobre a relação de causa e efeito dos fatos que acontecem em nosso bairro, cidade, país, quanto mais, em nosso planeta. Chega a ser raro encontrarmos um ambiente de verdadeiro diálogo nas empresas, nas famílias, nos colégios e nas universidades. É um verdadeiro contra-senso: falta comunicação na Era da Informação e do Conhecimento.

A dificuldade de se encontrar solução para os problemas ligados à falta de comunicação está exatamente na falta de uma educação norteada pela cultura do diálogo, pelo ato de refletir em grupo e pensar com espírito de compartilhamento, respeitando as diversidades culturais e as ideológicas de cada pessoa ou grupo, para consolidar um ambiente de convivência das diferenças, aliás, esse é o princípio básico da democracia.

É essa falta da educação mais básica, traduzida como respeito ao próximo, que gera a falta de feedback, certamente um dos maiores complicadores para o sucesso da comunicação e o estabelecimento de relações duradouras. Na sociedade informacional em que vivemos, somos diariamente bombardeados por notícias dos mais variados teores e objetivos. Porém, nossa capacidade de absorver essa fenomenal quantidade de informação e transformá-la em conhecimento é muito reduzida, devido à falta de debate e discussões sobre os temas abordados. A grande quantidade, somada à rapidez com que as notícias são divulgadas, não facilita a disposição para pensar ou refletir sobre o assunto tratado.

A tecnologia coloca à nossa disposição informações sobre praticamente tudo o que imaginarmos. Por meio de Intranets, e-mails e blogs, podemos conversar virtualmente com pessoas do mundo todo. Porém, nenhuma tecnologia, por mais arrojada que seja, substitui a riqueza do contato humano tête-à-tête, olho no olho.

Segundo Tom Peters “Na era do e-mail, do poder do supercomputador, da Internet e da globalização, a atenção – uma prova de generosidade humana – constitui o melhor presente que podemos dar a alguém”.

Antes de ser instrumental, a comunicação é essencialmente humana e extremamente humanizadora. De nada servem veículos e canais oficiais de comunicação interna, tais como Intranet, jornal dos funcionários, boletim e mural de notícias, se não houver efetivamente a disposição das lideranças para o diálogo e um ambiente favorável à conversação e à troca de idéias.

Em sua essência, a comunicação necessita de resposta para se realizar, pois a mensagem sem retorno não é comunicação, é apenas um comunicado, pura transmissão de dados. É como se fosse o impulso eletrônico ou mecânico de uma máquina para outra. Infelizmente, de um modo geral, é esse tipo de comunicação formal e burocrática – sem feedback, e, por isso, falha e incompleta – que as empresas mais utilizam em seu cotidiano.

Preocupa-se mais com a eficácia dos mecanismos de transmissão da mensagem do que propriamente com o seu conteúdo. Uma mensagem deve sempre ser capaz de promover a reflexão necessária, para que gere mobilização e o retorno que se almeja. De outra forma, é difícil motivar pessoas a superarem desafios e alcançarem metas, seja na dimensão pessoal, seja na profissional.

A maioria das empresas costuma centrar a comunicação na notícia escrita, através de circulares, boletins, memorandos, relatórios, ordens de serviço e manuais de procedimentos. É um sistema formal e frio, sem relacionamento humano, em que o emissor (gestor ou gerente) envia mensagens de cima para baixo, e os receptores (funcionários), quando exigidos, respondem mecanicamente, dentro do padrão normatizado pela empresa, de forma funcional, seguindo o trajeto de baixo para cima.

É comum, inclusive, encontrarmos comunicações deficitárias em empresas com sofisticadas estruturas e diversificados produtos de comunicação empresarial, como televisão e rádio corporativas, jornais de funcionários on-line e Intranet. Aliás, grande parte das informações empresariais circula hoje por meio eletrônico, como e-mails, sites, chats e blogs empresariais. Mas, ao verificarmos o conhecimento real dos destinatários sobre as informações veiculadas por esses meios, vemos que o nível de ignorância é bem maior do que o imaginado. Chega-se ao extremo de alguns funcionários desconhecerem até mesmo as nomenclaturas e os objetivos dos principais projetos e os processos de sua área de atuação na empresa. O diagnóstico é claro e objetivo: falta de feedback, ausência de diálogo, ou seja, muita transmissão de informação e pouca comunicação face a face, pessoa a pessoa. Ou seja, muitas palavras e pouco diálogo.

FONTE:www.rh.com.br - Acessado em 16/5/2009, às 14Hs

Release


A nota de imprensa nada mais é que um veículo de comunicação dirigida escrita, criada especialmente para a comunicação entre o profissional de Relações Públicas e o jornalista profissional, no mesmo nível do ofício, da cara, do memorando etc.
O "release" deve ser uma forma de comunicação entre duas pessoas que eventualmente se situam em duas posições importantes no campo de aproximação entre os grupos. O profissional de Relações Públicas deve endereçar a nota individualmente para um determinado jornalista que já conheceu antes e com o qual combinou o modo de ação. Seria então "nota para conhecimento de vossa senhoria" ou "nota para seu conhecimento", ou, ainda mais simplesmente, "de... para..."
Pesquisa WIKIPÉDIA
Release pode consultar às coisas múltiplas

na comunicação (Relações Públicas) emitindo um produto para a exibição da venda ou do público (especialmente uma liberação da música ou uma liberação da película).

em meios de notícia: uma liberação da notícia é uma parte de uma comunicação com a finalidade de anunciar algo reivindicado como tendo o valor da notícia.

No software: uma liberação de software é a liberação pública de uma nova versão de um produto de software com patchs (correção de erros) adicionados .

Na lei: uma liberação legal é um instrumento legal, usado tipicamente para obter direitas antes de fazer algo disponível ao público.
Determina o tempo que um som demora a passar do nível sustain para um nível de volume zero (silêncio). Tambem pode ser o tempo de saida (voltar ao estado inicial) de um compressor-audio depois de atingido o threshold.

Na música,Release é um single de Timbaland com participação de Justin Timberlake.

Exemplo de Mensagem

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Exemplo de Memorando

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Exemplo de Aviso

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Exemplo de Ofício

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Principais Problemas da Redação Empresarial

Na empresa, a escrita é coletiva, isto é, você não escreve em seu próprio nome, mas em nome da companhia para a qual trabalha. Por isso, deve pensar não em "eu", mas em "nós". Mesmo na comunicação interna, você deve considerar que se trata da empresa interagindo verbalmente com seus funcionários.
Apenas alguns relatórios ou notas serão assinados por você correspondendo a um compromisso pessoal, mas a maioria dos documentos diz respeito à empresa e exigem que você respeite os posicionamentos da companhia diante dos fatos relativos à correspondência, porque você está transmitindo uma mensagem no lugar de outrem - , sua empregadora.

Isso exige de você um esforço duplo: ao mesmo tempo em que você precisa apropriar-se da mensagem, colocando-se no lugar do locutor real, você não pode se esquecer do interlocutor, da outra empresa, preocupando-se com o modo como ela pensa, a forma como ela vai reagir ao conteúdo do texto produzido por você e enviado por sua empresa.

É preciso lembrar ainda que o texto empresarial não reflete apenas o trabalho de quem o redigiu, ele reflete toda a empresa. É por isso que uma carta mal escrita, rasurada, mal formatada, sem clareza nem correção, por exemplo, representa uma empresa pouco confiável. Daí a importância de você se preocupar com a clareza, concisão e correção ao redigir em nome de sua empresa, a fim de evitar uma imagem negativa dela.

Mitos e verdades sobre redação empresarial

MITO: Você deve usar linguagem formal erudita.
VERDADE: Você deve usar linguagem formal, mas simples.
MITO: Você deve apresentar todas as informações.
VERDADE: Você deve apresentar apenas as informações pertinentes.
MITO: As pessoas querem ler seu documento.
VERDADE: as pessoas prefeririam fazer outra coisa.

DICAS

  • Você deve usar linguagem simples.

  • Os textos que circulam no meio empresarial, normalmente, têm uma função prática; eles não são construídos para comover o leitor, nem para distraí-lo, mas para informá-lo a respeito de um tema específico. Por isso, use uma linguagem formal, correta do ponto de vista gramatical, mas direta, recorrendo a palavras do dia-a-dia, que facilitam da compreensão do leitor.

  • Você deve apresentar apenas as informações pertinentes.

Um texto longo, cheio de detalhes, desvia a atenção do leitor dos pontos mais importantes e não atinge seu real objetivo. Tenha em mente o que pretende com o documento e atenha-se às informações pertinentes a seus objetivos.

  • As pessoas prefeririam fazer outra coisa:

A vida empresarial exige muito de todos os envolvidos nela. Em função disso, não sobra muito tempo para leituras extensas. Além disso, o leitor de um documento que circula na área empresarial nem sempre conhece o autor do texto e pouco interesse tem no texto; lê porque precisa ler, não porque quer. A leitura de uma correspondência obriga o leitor a interromper seu trabalho. Se ela não for direto ao assunto, o leitor a arquiva ou a descarta. Por isso, não se estenda e seja direto.

SEIS ESTRATÉGIAS PARA CHAMAR A ATENÇÃO DO LEITOR

1. Apresente o ponto principal no início. Assim, o objetivo do documento fica claro desde o princípio;
2. Utilize subtítulos descritivos, eles orientam a leitura do documento;
3. Seja claro, a falta de clareza compromete a compreensão de seu texto;
4. Escreva com frases curtas, elas são fáceis de processar;
5. Empregue palavras simples, elas são facilmente compreendidas;
6. Utilize uma diagramação “arejada”, ela valoriza o seu texto.

Dados sobre a Autora:

Maria Rita Quintella é formada em Letras pela PUCRS, pós-graduada em Teoria da Literatura na mesma Universidade, onde integra a equipe de professores-avaliadores das redações do Vestibular. Trabalha com revisão de textos/preparação de originais para editoras e empresas.

Fonte:
http://www.baguete.com.br/colunasDetalhes.php?id=2145 – Acesso em 24 de abril de 2009, às 17 horas.

Como Colocar as Idéias no Papel?


Começar... Este é o problema.
Todos temos problemas para começar a redigir. Há problemas para a nossa inibição redacional, como:
1 – falta de hábito para escrever
2 – vocabulário limitado
3 – desordem de raciocínio
4 – medo de errar

Redigir é como um trabalho braçal. É ensaio e erro. Lembram dos montes de folhas amassadas. Continua assim...

Por que as pessoas de gerações anteriores, mesmo aquelas com pouca escolaridade, redigem melhor dos que a das gerações atuais?

Porque escreviam mais. Havia mais estímulo ao ato de escrever. Estímulos que as comodidades da vida moderna nos fizeram perder...

Por exemplo, havia os “diários” – as mocinhas de então escreviam diários – não havia o psi – psiquiatra, psicanalista, psicólogo. Ao escreverem alguma coisa, lá estava o exercício do hábito de escrever.

Havia a correspondência – levava-se tempo para completar uma ligação telefônica, então as cartas levavam e traziam notícias. Hoje? Hoje dispomos do telefone, do celular, do e-mail - lacônicos e cifrados, sim porque mensagens de adolescentes é difícil de entendermos. Gastamos precioso tempo ali, naquele hieroglifo...Mas a comunicação oral também está em baixa.

E qual a solução? Escrever, escreve e escrever.

E quanto ao vocabulário limitado?

Pergunte algo para alguém. A pessoa pode até saber, mas a resposta não vem. Sabe aquele – Eu sei, mas não consigo explicar? Pois é: limitação de vocabulário. As idéias estão presentes, mas falta uma roupagem: as palavras porque ninguém lê.

Muitos até lêem. Mas não estão ligadas na forma, no desenho da palavra – daí escreverem errado. É lógico que tem de se preocupar com o conteúdo, mas sem perder a forma de vista...

Qual a solução? Ler, ler e ler.

Desordem de raciocínio

O que nos impede de produzir bons textos: a falta ou o excesso de idéias? O excesso. Idéias nunca faltam. O caso é que temos idéias e não sabemos como organizá-las. Aí, surge o caos.

Quantas vezes ficamos lutando com uma correspondência sem conseguir redigi-la, pois as idéias parecem nunca dizer o que queremos? E quantas vezes queremos dizer uma coisa e vem outra, ou enviamos a correspondência e depois vemos que ficou faltando alguma coisa ou repetimos, repetimos e não era o que queríamos dizer àquele leitor?

Solução? Três.

Escrita automática – Escrever tudo o que vem á cabeça, sem preocupação de lógica, correção das palavras. Depois, é o momento de separar o que vale e o que não vale: selecionar. Nas primeiras vezes, é possível que se produza lixo, mas com o tempo a tendência é que haja aperfeiçoamento. Tudo leva à ordenação automática das idéias.

Tempestade de idéias (brain storm) – Esta forma é usada pelas equipes de produção de textos. O grupo se reúne e cada um dá uma idéia sobre o tema. As idéias são anotadas – por mais estapafúrdias que sejam - . No final, são selecionadas as idéias mais interessantes. Funciona em trabalhos de grupo – até de um “grupo de dois”.

Mapa mental – Melhor técnica para a redação individual de textos. Coloca-se tudo o que for pensando na tela – ou no papel -. Depois, são feitos os devidos “cortes” e – pronto – o roteiro está pronto.

E quanto ao medo de errar?

A escola nos incutiu a falsa idéia de que escrever bem é escrever gramaticalmente bem. Como a pessoa não conhece gramática a fundo, escreve pouco porque assim vai errar menos. Como você escreve pouco, vai errar mais e nunca terá segurança para escrever...

Se a gramática fosse a base para uma redação perfeita, o bom professor seria um excelente escritor – e não teríamos gênios, como o compositor Cartola, por exemplo, que mal assinava o próprio nome.

Solução?

Ao escrever, não pense na gramática. Escreva, simplesmente. Não pare para pensar se determinada palavra é com sou ç ou ss, se há vírgula ou não... Escreva como achar que é. Depois revise com o auxílio de um dicionário. Mas não pense em escrever e pensar na gramática ao mesmo tempo, pois aí nem você escreve errado nem certo. Simplesmente não escreve.
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Autora do Artigo: Maria Rita Quintella é formada em Letras pela PUCRS, pós-graduada em Teoria da Literatura na mesma Universidade, onde integra a equipe de professores-avaliadores das redações do Vestibular. Trabalha com revisão de textos/preparação de originais para editoras e empresas.
Site: http://www.baguete.com.br/colunasDetalhes.php?id=2167

Vamos Falar e Escrever Cada Vez Melhor?

Falar e escrever bem ajuda na hora de uma promoção, na hora de arrumar emprego e até para conquistar namorado ou namorada.
O problema muitas vezes aparece na forma de uma simples brincadeira, mas os cientistas que estudam a comunicação entre as pessoas têm bons argumentos para questionar o emprego de termos como "certo" e "errado". Mas o fato é que a sociedade faz uma distinção clara entre ambos. O certo e o errado podem representar a diferença entre ser respeitado ou ridicularizado, parecer culto ou ignorante e, num mundo marcado pelas primeiras impressões. No mundo do trabalho, falar bem e escrever corretamente são os requisitos cada vez mais importantes para conseguir os melhores empregos.

· "Para os cargos mais baixos, esse fator não é levado muito em conta na hora da contratação".

"Já para os níveis médios e altos, como gerência e diretoria, e mesmo nas vagas de trainee de empresas de grande porte, o português conta muitos pontos".

Além de dar uma idéia da origem do candidato, de sua familiaridade com o estudo e a leitura e de sua preocupação com a qualidade do que faz, em tempos de internet o bom português dos empregados ganhou novo valor.

"Grande parte da comunicação com o mercado, que antes era feita por telefone, hoje se dá por e- mail", exigindo mais cuidados. Dominar a língua traz outra vantagem. Transforma a pessoa numa espécie de consultor dos colegas de trabalho para as constantes dúvidas de português que vão surgindo na redação de cartas, projetos e apresentações. Falar e escrever sem erros é só um dos aspectos da língua portuguesa que as empresas valorizam. Elas querem também que seus funcionários saibam se expressar de forma simples e clara.

Atingir tal nível de competência no uso da língua não é tarefa simples que se ensine rapidamente ou por meio de regras fáceis de decorar. Falar e escrever bem são resultado de uma dedicação. Pode levar anos ou uma vida inteira. Mas existem algumas dicas que ajudam quem ainda não chegou lá. A principal é não se deixar intimidar pela chamada norma culta, que serve de referência para definir o certo e o errado. As pessoas imaginam que a língua é fruto de um congresso de sábios , que definiu como se deve falar e escrever. A língua se constrói conforme o uso e o que é considerado certo hoje, amanhã pode virar errado, e vice- versa.

Os especialistas afirmam também que ridicularizar ou corrigir demais pode acabar gerando novos erros. A preocupação excessiva em falar difícil para parecer mais culto também está na origem dos erros que viram moda. Corrigir as pessoas que falam errado pode ser uma atitude positiva, recomendada no caso de filhos, pessoas queridas ou subordinados que precisam comunicar-se corretamente. Mas há quem corrija não para melhorar o outro, mas porque gosta de se ver num patamar acima, em condição de superioridade. Tomar cuidado para não se transformar em alguém assim é também uma lição de bom português.

A verdade é que as pessoas finalmente perceberam que precisam dominar a norma culta do idioma. Quem não consegue articular pensamentos com clareza e correção tem um grande entrave à ascensão na carreira. As angústias dos brasileiros em relação ao português são de duas ordens. Para uma parte da população, a que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo assim, conseguiu galgar posições, o problema é sobretudo com a gramática. Para o segmento que teve a oportunidade de estudar em bons colégios, a principal dificuldade é com a clareza. É para satisfazer principalmente a essa demanda que um novo tipo de profissional surgiu: o professor de português especializado em adestrar funcionários de uma empresa.

A dificuldade do brasileiro em falar e escrever de forma a se fazer entender não é apenas conseqüência da tradição bacharelesca. Há outros fatores. Para começar, lê-se pouco no Brasil.

A Câmara Brasileira do Livro divulgou um estudo que mostra que, na verdade, os brasileiros lêem em média apenas 1, 2 livros por ano. Não cultivar a leitura é um desastre para quem deseja expressar-se bem. Ela é condição essencial para melhorar a linguagem oral e escrita. Quem lê interioriza as regras gramaticais básicas e aprende a organizar o pensamento.

A julgar pela máxima do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein - "os limites da minha linguagem são também os limites do meu pensamento", os brasileiros que tentam melhorar seu português estão também aprendendo a pensar melhor.

Autora do Artigo:
Maria Rita Quintella é formada em Letras pela PUCRS, pós-graduada em Teoria da Literatura na mesma Universidade, onde integra a equipe de professores-avaliadores das redações do Vestibular. Trabalha com revisão de textos/preparação de originais para editoras e empresas.

Site: http://www.baguete.com.br/colunasDetalhes.php?id=2135 – Acesso em 24 de abril de 2009, às 17 horas e 21 minutos.

Exemplo de Comunicação

bandeira

Esta bandeira, sinalizando a palavra “perigo” em três idiomas, estava plantada aos pés de uma escada de um hotel que levava à praia, em Natal (RN). Armando Levy, da e-Press, a fotografou em sua passagem pela cidade, para apresentar palestra no Intercom 2008. Trata-se de um ótimo exemplo de “comunicação empresarial”.
Ela sinaliza algo, mas o que exatamente? Onde está o perigo? A escada leva diretamente à areia da praia. Depois é preciso caminhar por alguns metros antes de chegar à água. Perigo do que? Tubarão? Pode ser, mas isso não está claro. Perigo de mar revolto? Também não é possível dizer isso, pois nesse momento o mar estava calmo e bem longe da escada. Perigo de assaltantes? Pode ser, mas o pessoal do hotel costuma dizer que as coisas são calmas por ali. Houve até quem disse que, à noite, o mar sobe muito, daí porque é preciso sinalizar às pessoas que a escada levará diretamente à água. Mas é possível ver a bandeira à noite?
A “comunicação empresarial” é um pouco como esta bandeira. Às vezes ela sinaliza coisas, mas que coisas? O que se está querendo dizer? Quem transmite a mensagem acha que ela foi perfeitamente entendida, mas será? A bandeira do “perigo” em três idiomas gera mais dúvidas do que certezas. Isso é comunicação?
Setembro 25, 2008


Um bom texto

O que é um bom texto para você? Uma página, duas, três com começo, meio e fim? Pode ser, mas obrigatoriamente tem de transmitir com clareza uma mensagem entendida pelo autor e pelos leitores, pois se apenas o autor entender, não há comunicação.
Para transmitir o que se quer dizer, a mensagem, o texto precisa de qualidades tais como clareza, argumentação bem-definida, fatos ou dados ilustrativos do assunto e novas idéias, novas opiniões sobre o tema. Tudo com clareza gramatical e estilo.

É difícil, pois um texto envolve processos mentais, é preciso saber sobre o que se escreve e que se está escrevendo não para si mesmo, mas para outro. Por isso a lógica é fundamental.

Sabemos que nem sempre o pensamento segue um encadeamento lógico. Pensamos e desenvolvemos raciocínios muitas vezes por livre associação, passamos de um assunto para outro com uma facilidade muito grande. E quem nos lê não pode acompanhar nosso pensamento.

Além do que, nem sempre o leitor vai concordar com o que pensamos e dizemos, com o que concluímos.

Para sermos mais bem-entendidos, nosso texto tem de ter introdução, onde apresentamos o assunto, desenvolvimento, onde, como o nome diz, o texto é desenvolvido, com prós e contras e uma conclusão, a qual “fecha” nossa introdução.

Um bom exercício para escrever com coerência é ler, ler, ler. Sobretudo observar a estrutura de introdução, desenvolvimento e conclusão de alguns autores e mentalmente refazer aquele caminho.

Dados sobre a Autora do Artigo:
Maria Rita Quintella é formada em Letras pela PUCRS, pós-graduada em Teoria da Literatura na mesma Universidade, onde integra a equipe de professores-avaliadores das redações do Vestibular. Trabalha com revisão de textos/preparação de originais para editoras e empresas.
Site: http://www.baguete.com.br/colunasDetalhes.php?id=2129 – Acesso em 24 de abril de 2009, às 17 horas e 40 minutos.


O uso das cores

O uso da cor faz com que os ambientes fiquem atraentes e agradáveis. Também auxilia na visualização em desenhos complexos. Possibilita gerar imagens realistas e indicar mecanismos de segurança. Além do mais torna o processo de comunicação mais eficiente.

As cores exercem diferentes efeitos fisiológicos sobre o organismo humano, e tendem, assim, a produzir vários juízos e sentimentos.

A cor é um elemento fundamental em qualquer processo de comunicação, merece uma atenção especial. É um componente com grande influência no dia a dia de uma pessoa, interferindo nos sentidos, nas emoções e intelecto.

A cor tem a capacidade de captar rapidamente e sob um domínio emotivo a atenção do comprador.

Porque você acha que os restaurantes como Mac Donald’s e Habibs são vermelhos? Já viu algum site de instituição religiosa vermelho? Incrível o que são as cores em nossa vida.

Vamos falar agora sobre as cores.

Cores Primárias:

Cores primárias são as cores que não são feitas por nenhuma mistura. São elas azuis, vermelhas e amarelas.

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Cores Secundárias:

São cores que surgem da mistura de duas cores primárias.


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Cores Complementares:

São as cores opostas no disco de cores. Ex: O vermelho é complementar do verde, o azul é complementar do laranja.

As cores complementares são usadas para dar força e equilíbrio a um trabalho criando contrastes. Raramente se usa apenas cores complementares em um trabalho, o resultado pode ser desastroso.

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As cores complementares são as que mais contrastes oferecem, portanto, se quiser destacar o amarelo coloque-o junto com o violeta.

Cores Análogas:

Cores Análogas são as que aparecem lado a lado no disco de cores. São análogas, porque há nelas uma mesma cor básica.

Pôr exemplo o amarelo-ouro e o laranja –avermelhado tem em comum a cor laranja. Elas são usadas para dar a sensação de uniformidade.A composição em cores análogas são consideradas elegantes, e podem ser equilibradas com uma cor complementar.
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Tom


O termo tom refere-se a maior ou menor quantidade de luz aplicada à determinada cor. Quando se adiciona preto ele se torna gradualmente mais escuro e essas graduações são chamadas escalas tonais. Para obter escalas tonais mais claras acrescenta-se branco.

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A temperatura das Cores:


A temperatura das cores designa a capacidade que a cores tem de parecer quentes ou frias.

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Contrastes:


Cores Contrastantes: São cores que quando usadas próximas umas das outras, produzem uma sensação de choque. As cores contrastantes são diretamente opostas no disco das cores. O resultado nem sempre é satisfatório, porém, é usado quando se quer explorar a sensação de choque. Quanto mais forte forem elas, maior será o impacto.

Contraste:

Exemplo da cor preto para destacar as demais.

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Contrastes de limite: A cor central é uma mistura das cores laterais. Observe que a faixa central é clareada por cada uma das outras cores, mas do lado oposto. No limite da faixa vermelha, o violeta é clareado pelo azul, e no limite da faixa azul, o vermelho é clareado pelo azul, o violeta é clareado pelo vermelho.

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Dicas de combinações:


• Brinque de combinar. Utilize pequenas amostras, desenhe e Use lápis de cor. Faça exercícios. É sério! A prática também é Importante. Desenhe um bloco, ou junte alguns retalhos e verifique: você gostou? O que está faltando? Ficou escuro, coloque mais brilho e diminua o contraste. Ficou muito claro?
Que tal acrescentar uma "sombra"? O que irá dar harmonia na combinação, não é só a mistura do amarelo com verde, ou do azul com o rosa, é o complemento do esquema inicial, o balanceamento dos valores. Lembre-se: claro, médio e escuro em harmonia.
Estude, aprecie e analise a sua combinação e procure saber qual o objetivo que você quer alcançar com o seu esquema de cor: alegria, seriedade, luminosidade, tranqüilidade, inovação, agressividade etc.
O círculo cromático é uma boa ferramenta para combinarmos cores, mas lembre-se de que regras podem ser quebradas.

Se mesmo assim não conseguir, você pode dar uma passadinha no site http://www.colorblender.com

Você escolhe uma cor, e ele te dá mais cinco cores que combinam com ela. Simples assim.

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Cores Acromáticas ou Neutras:

Cores acromáticas são cores chamadas neutras, o branco, o preto, os cinzas e os marfim.
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Aspectos das cores:

As cores podem parecer diferentes em função da cor de fundo:

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Significado das cores:

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O significado das cores na Publicidade:

De acordo com os estudos do Prof. Modesto Farina, existem algumas indicações seguras quanto ao uso das cores em publicidade:
VERMELHO: Aumenta a atenção, é estimulante, motivador. Indicado para uso em anúncios de artigos que indicam calor e energia, artigos técnicos e de ginástica.
LARANJA: Indicado para as mesmas aplicações do vermelho, com resultados um pouco mais moderados.
AMARELO: Visível a distância, estimulante. Cor imprecisa pode produzir vacilação no indivíduo e dispersar parte de sua atenção. Não é uma cor motivadora por excelência. Combinada com o preto pode resultar eficaz e interessante. Geralmente indicada para aplicação em anúncios que indiquem luz, é desaconselhável seu uso em superfícies muito extensas.

VERDE: Estimulante, mas com pouca força sugestiva; oferece uma sensação de repouso. Indicado para anúncios que caracterizam o frio, azeites, verduras e semelhantes.
AZUL: Possui grande poder de atração; é neutro nas inquietações do ser humano; acalma o indivíduo e seu sistema circulatório. Indicado em anúncios que caracterizem o frio.
ROXO: Acalma o sistema nervoso. a ser utilizado em anúncios de artigos religiosos, em viaturas, acessórios funerários etc. Para dar a essa cor maior sensação de calor, deve-se acrescentar vermelho; de luminosidade, o amarelo; de calor, o laranja; de frio o azul; de arejado o verde.
PÚRPURA E OURO: Cores representativas do valor e dignidade. Devem ser aplicadas em anúncios de artigos de alta categoria e luxo.
MARROM: Esconde muito a qualidade e o valor e, portanto, pouco recomendável em publicidade.
VIOLETA: Entristece o ser humano, não sendo, portanto, muito bem visto na criação publicitária.
CINZA: Indica discrição. Para atitudes neutras e diplomáticas é muito utilizado em publicidade.
PRETO: Deve ser evitado o excesso em publicações a cores, pois tende a gerar frustração.
AZUL E BRANCO: Estimulante, predispõe à simpatia; oferece uma sensação de paz para produtos e serviços que precisam demonstrar sua segurança e estabilidade.
AZUL E VERMELHO: Estimulante da espiritualidade; combinação delicada e de maior eficácia na publicidade.
AZUL E PRETO: Sensação de antipatia; deixa o indivíduo preocupado; desvaloriza completamente a mensagem publicitária e é contraproducente.
VERMELHO E VERDE: Estimulante, mas de pouca eficácia publicitária. Geralmente se usa essa combinação para publicidade rural.
VERMELHO E AMARELO: Estimulante e eficaz em publicidade. Por outro lado as pesquisas indicam que pode causar opressão em certas pessoas e insatisfação em outras.
AMARELO E VERDE: Produz atitude passiva em muitas pessoas, sendo ineficaz em publicidade. Poderá resultar eficaz se houver mais detalhes coloridos na peça.
O significado das cores em nossas vidas:

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As cores na Web


A cor é uma importante propriedade estética em uma página na Web.
Devido a suas qualidades atrativas, podemos usar a cor para identificar os elementos que devem atrair a atenção do usuário.
Quando usada indiscriminadamente, a cor pode ter um efeito negativo ou de distração.


Fontes Pesquisadas:

Da cor à cor inexistente – Israel Pedrosa
Editora Universidade de Brasília – 3ª edição
Psicodinâmica da cores em comunicação – Modesto Farina
Editora Edgar Blucher Ltda – 4ª edição
Arte & Percepção Visual – Rudolf Arnheim
Editora Livraria Pioneira – 7ª edição
www.patches.nom/retalhos – Teoria da cores
Teoria das Cores (Editores para WEB)


Inteligências Multiplas

RESUMO


Faz-se necessário uma visão do pensamento humano mais ampla e mais abrangente daquelas aceitas pelos estudos cognitivos tradicionais, sendo inegável a influência da Teoria de Jean Piaget que vê todo pensamento humano como uma luta pelo ideal do pensamento científico.Tomamos a decisão de escrever o presente artigo a respeito das "Inteligências Múltiplas", para enfatizar um número desconhecido de capacidades humanas diferenciadas, variando desde a inteligência musical até a inteligência envolvida no entendimento de si mesmo e as implicações educacionais de tais descobertas. Apresentaremos um background da teoria, definindo "inteligência", métodos de pesquisa, com uma visão da paisagem cognitiva, relacionando inteligência à criatividade, ao gênio, à prodigiosidade, à perícia e outras realizações mentais desejáveis.Uma consideração séria de ampla variedade de inteligências humanas que conduzem a uma nova visão de educação, sendo que a melhor maneira de compreender cada inteligência é concebendo-as como interrelacionadas, com possibilidade de existência de diferentes perfis intelectuais em diferentes grupos; resgatando portanto um novo papel para o educador.
Palavras-chave: inteligência, inteligências múltiplas, Jean Piaget, cognição.

ABSTRACT


It’s necessary an ample point of view about humans thought comporing with that are acceptable to the cognitive searches. It’s inevitable the influence of Jean Piaget Theory, broaching all the human thought as fighting to the ideal scientific thought. With this note, we decide to emphasize the unknown numbers of the human different abilities, since the musical intelligence until the self-intelligence, studying the consequences in the education.How it’s possible will try to show the background of the theory, defining " intelligence", the research methods, a point of view of cognitive picture, the intelligence relationed to genius and mental making. We can say the different human "intelligence" guides to a new point of view in the education and the best way to understand each intelligence is thinking about that they are together, with the possibility of the existence of the different intellectual ability in different groups can change the function of the teacher.
Key-words: intelligence, multiple inteligence, Jean Piaget, cognition.

Breve resumo sobre as Inteligências Múltiplas de Gardner


Começaremos nossa descrição sobre as inteligências humanas, voltando a Paris em 1900, quando alguns pais procuraram o Sr. Alfred Binet questionando-o se haveria alguma possibilidade de detectar, através de testes psicológicos, o sucesso ou o fracasso de suas crianças nas séries primárias das escolas parisienses. Binet, rapidamente criou o teste de inteligência onde o Q.I. seria sua medida.
O sucesso desse teste, porém, só tornou-se evidente nos Estados Unidos, quando na 1ª Guerra Mundial, cerca de 1 milhão de recrutas foram selecionados através desse teste.
A insatisfação com o conceito de Q.I. e suas versões como o SAT (visões unitárias de inteligência), levaram alguns estudiosos como Tarustone e Guilford a criticarem seriamente esse conceito de inteligência.
Para Gardner não bastavam as críticas, ele acreditava que deveriam ser abandonados os testes e suas correlações e partir para observar as fontes de informações mais naturalistas a respeito de como as pessoas, no mundo todo, desenvolvem capacidades importantes para seu modo de vida.
Em seu trabalho, Gardner procura os blocos construtores das inteligências utilizadas por marinheiros, cirurgiões, feiticeiros, prodígios, sábios, crianças e artistas, enfim todos aqueles que apresentam perfis cognitivos regulares ou circuitos irregulares em diferentes culturas e espécies.
Ao observar todas essas fontes de informações sobre o desenvolvimento, sobre colapsos, sobre populações especiais e assim por diante, acabou reunindo uma grande quantidade de informações.Para organizá-las Gardner teorizou as sete inteligências:
1. Inteligências Lingüísticas: característica dos poetas;
2. Inteligências Lógico-Matemática: à Capacidade lógica e matemática ;
3. Inteligências Espacial: à capacidade de formar um mundo espacial e de ser capaz de manobrar e operar utilizando esse modelo (Marinheiros, Engenheiros, cirurgiões, etc.);
4. Inteligência Musical: possuir o dom da música como Mozart ;
5. Inteligência Corporal-Cinestésica: capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos utilizando o corpo (Dançarinos, Atletas, artistas, etc.);
6. Inteligência Interpessoal: capacidade de compreender outras pessoas (Vendedores, Políticos, Professores, etc.);
7. Inteligência Intrapessoal: capacidade correlativa, voltada para dentro. Capacidade de formar um modelo acurado e verídico de si mesmo e de utilizar esse modelo para operar efetivamente na vida.
Para Gardner o propósito da escola deveria ser o de desenvolver essas inteligências e ajudar as pessoas a atingirem seus objetivos de ocupação adequados ao seu espectro particular de inteligência. Gardner propõe uma escola centrada no indivíduo, voltada para um entendimento e desenvolvimento ótimos do perfil cognitivo do aluno. A escola ideal de Gardner baseia-se em algumas suposições: • nem todas as pessoas têm os mesmos interesses e habilidades, nem aprendem da mesma maneira. • ninguém pode aprender tudo o que há para ser aprendido. • a tarefa dos especialistas em avaliação seria a de tentar compreender as capacidades e interesses dos alunos de uma escola. • a tarefa do agente de currículo para o aluno seria a de ajudar a combinar os perfis, objetivos e interesses dos alunos a determinados currículos e determinados estilos de aprendizagem. • a tarefa do agente da escola-comunidade seria a de encontrar situações na comunidade determinadas pelas opções não disponíveis na escola, para as crianças que apresentam perfis cognitivos incomuns. • um novo conjunto de papéis para os educadores deveria ser construído para transformar essas visões em realidade. • Gadner passa a se preocupar com aquelas crianças que não brilham nos testes padronizados, e que, consequentemente, tendem a ser consideradas como não tendo nenhum tipo de talento. Para Gardner os professores seriam liberados para fazer aquilo que deviam fazer: ensinar o assunto de sua matéria, em seu estilo de ensino preferido. O professor-mestre faria a supervisão e a orientação dos professores inexperientes, procurando assegurar que a equação aluno-avaliação-currículo-comunidade estivesse adequadamente equilibrada. Para concretizarmos a escola centrada no aluno devemos resistir as enormes pressões atuais para a uniformidade e para as avaliações unidimensionais. Para Gardner existem 3 tipos de preconceitos na sociedade atual. • Ocidentalista: colocar certos valores culturais ocidentais num pedestal (Pensamento lógico); • Testista: sugere um preconceito no sentido de focar aquelas capacidades ou abordagens humanas que são prontamente testáveis. "Os psicólogos deveriam passar menos tempo classificando as pessoas e mais tempo tentando ajudá-las". • Melhorista: qualquer crença de todas as respostas para um dado problema estão em uma determinada abordagem, tal como o pensamento lógico-matemático, pode ser muito perigoso. Se pudéssemos mobilizar toda a gama das inteligências humanas e aliá-las a um sentido ético, talvez pudéssemos ajudar a aumentar a probabilidade da nossa sobrevivência neste planeta, e talvez inclusive contribuir para a nossa prosperidade.

O Que Constitui uma Inteligência?

Na visão tradicional a inteligência é conceituada como a capacidade de responder a testes de inteligência, o Q.I. Alguns testes realizados demonstram que a "faculdade geral da inteligência" não muda muito com a idade ou com treinamento ou experiência. A inteligência é um atributo ou uma faculdade inata do ser humano. Gardner procurou ampliar este conceito. A inteligência para ele, é a capacidade de solucionar problemas ou elaborar produtos que são importantes em um determinado ambiente ou comunidade cultural. A capacidade de resolver problemas permite às pessoas abordar situações, atingir objetivos e localizar caminhos adequados a esse objetivo. A criação de um produto cultural torna-se crucial nessa função na medida em que captura e transmite o conhecimento ou expressa as opiniões ou sentimentos da pessoa. Os problemas a serem resolvidos são os mais diversos, indo desde uma teoria científica até uma composição poética ou musical. A teoria das inteligências múltiplas foi elaborada à luz das origens biológicas de cada capacidade de resolver problemas. A tendência biológica deve ser vinculada aos estímulos culturais. A linguagem, por exemplo, que é uma capacidade universal, ora pode apresentar-se como oratória, ora como escrita, ou secreta, etc.

Considerando o desejo de selecionar inteligências como é possível identificá-las?

Gardner procurou evidências de várias fontes: • o conhecimento a respeito do desenvolvimento normal; • do desenvolvimento em indivíduos talentosos; • informações sobre o colapso das capacidades cognitivas nos casos de danos cerebrais; • estudos sobre prodígios, autistas e estudos psicológicos; • testes de correlações e outros. Somente as inteligências candidatas que satisfaziam a todos ou a maioria dos critérios foram selecionadas como inteligências genuínas justamente por satisfazer determinados critérios e fazerem parte de um conjunto de operações identificáveis. Dessa forma, cada inteligência deve ter uma operação nuclear ou um conjunto de operações, semelhante a um sistema neural, sendo cada inteligência ativada ou desencadeada por certos tipos de informações internas ou externas. Como exemplo ele cita que o núcleo da inteligência musical está na sensibilidade para determinar relações, ao passo que um dos núcleos da inteligência lingüística é a sensibilidade aos aspectos fonológicos. Para ele a inteligência deve ser capaz de ser codificada num sistema de símbolos e significados culturalmente criados que capturam e transmitem formas importantes de informação. A linguagem, a pintura e a matemática são símbolos quase universais necessários à sobrevivência e à produtividade humana. A inteligência relaciona-se com um sistema de símbolos não por acidente mas, por ser esta a forma da sua manifestação.

As sete Inteligências e localização no cérebro humano

1. Inteligência lingüística: é o tipo de capacidade exibida em sua forma mais completa, talvez pelos poetas. Localização: parte do cérebro chamada Centro de Broca.

2. Inteligência lógico-matemática: é a capacidade lógico-matemática, assim como a capacidade científica Localização: Centro de Broca

3. Inteligência espacial: é a capacidade de formar um modelo mental de um mundo espacial e ser capaz de manobrar e operar utilizando esse modelo. Exemplo: Os marinheiros, engenheiros, cirurgiões, pintores, escultores. Localização: Hemisfério direito do cérebro.

4. Inteligência musical: é a capacidade voltada para a música. Exemplo: Leonardo Bernstein, Mozart. Localização: hemisfério direito.


5. Inteligência corporal cinestésica: capacidade de resolver problemas ou de elaborar produtos utilizando o corpo inteiro, ou partes do corpo. Exemplo: dançarinos, atletas, cirurgiões e artistas. A dominância desse movimento é encontrado no hemisfério esquerdo.

6. Inteligência interpessoal: capacidade de compreender outras pessoas: o que as motiva, como elas trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas. Exemplo: vendedores, políticos, professores, clínicos (terapeutas) e líderes religiosos bem-sucedidos. Localização: Lobos Frontais.


7. Inteligência intrapessoal: é uma capacidade correlativa voltada para dentro. É a capacidade de formar um modelo acurado e verídico de si mesmo e de utilizar esse modelo para operar efetivamente na vida. Localização: lobos frontais.


Considerações


Tendo esboçado as características e critérios de uma inteligência, apresentaremos breves considerações de cada uma das sete inteligências.
Cada esboço foi feito embasado numa breve biografia de uma pessoa que demonstra uma facilidade incomum naquela inteligência. Embora cada biografia ilustre uma inteligência particular, não se pode dizer que na idade adulta as inteligências operam isoladamente. Exceto em indivíduos anormais, as inteligências sempre funcionam combinadas e, qualquer papel adulto sofisticado envolverá uma fusão de várias delas.

Inteligência musical
Exemplo: Yehudi Menuhin foi colocado por seus pais na Orquestra de São Francisco. O som do violino o fascinou tanto que quis ganhar um em seu aniversário e quis também fazer aulas com o prof. Louis. Conseguiu ambos e com apenas dez anos se tornou um músico internacional.
A inteligência musical do violonista manifestou-se mesmo antes dele ter tocado ou recebido qualquer treinamento musical. Sua poderosa reação àquele som particular e seu rápido progresso no instrumento sugerem que ele estava biologicamente preparado de alguma maneira para esse empreendimento. Dessa forma, a evidência das crianças-prodígio apoia a afirmação de que existe um vínculo biológico a uma determinada inteligência. Outras populações especiais, como a das crianças autistas que conseguem tocar maravilhosamente um instrumento musical, mas não conseguem falar, enfatizam a independência da inteligência musical.
Uma breve consideração desta evidência sugere que a capacidade musical é aprovada em outros testes para uma inteligência. Por exemplo, certas partes do cérebro desempenham papéis importantes na percepção e produção da música. Estas áreas estão caracteristicamente localizadas no hemisfério direito. As evidências que apoiam a
interpretação da capacidade musical, como uma "inteligência" chegam de várias fontes. Mesmo que a capacidade musical não tipicamente considerada como uma capacidade intelectual, como a matemática. Ela se qualifica a partir dos critérios estabelecidos. Por definição, ela merece ser considerada; e, tendo em vista os dados, sua inclusão está empiricamente justificada.

Inteligência corporal-cinestésica
Exemplo: Babe, aos quinze anos jogava na terceira base. Quando num certo momento ruim do jogo, Babe criticou-o lá da terceira base, até que o técnico sugeriu que ele arremessasse. Babe hesitou e lançou, em seguida se tornou um batedor legendário.
Babe Ruth reconheceu seu "instrumento" imediatamente, em seu primeiro contato com ele. Esse reconhecimento ocorreu antes de um treinamento formal.
O controle do movimento corporal está, evidentemente, localizado no córtex motor, com cada hemisfério dominante ou controlador dos movimentos corporais no lado contra-lateral. Nos destros, a dominância desse movimento normalmente é encontrada no hemisfério esquerdo. A capacidade de realizar movimentos quando dirigido para fazê-los pode estar prejudicada mesmo nos indivíduos que podem realizar os mesmos movimentos reflexivamente ou numa base involuntária. A existência de uma apraxia específica constitui uma linha de evidência de uma inteligência corporal-cinestésica.
A evolução dos movimentos especializados do corpo é uma vantagem óbvia para as espécies, e nos seres humanos esta adaptação é ampliada através do uso de ferramentas. O movimento corporal passa por um programa desenvolvimental claramente definido nas crianças.
A consideração do conhecimento corporal cinestésico como solucionador de "problemas" talvez seja menos intuitiva. Executar uma seqüência mímica ou bater numa bola de tênis não é resolver uma equação matemática. E, no entanto, a capacidade de usar o próprio corpo para expressar uma emoção (como a dança), jogar um jogo (como esporte) ou criar um novo produto (como no planejamento de uma invenção) é uma evidência dos aspectos cognitivos do uso do corpo.

Inteligência lógico-matemática
Exemplo: Em 1983, Bárbara Mc Clintock ganhou o Prêmio Nobel de Medicina ou fisiologia por seu trabalho em microbiologia. Seus poderes intelectuais de dedução e observação ilustram uma forma de inteligência lógico-matemática, freqüentemente rotulada como "pensamento científico".
Um incidente é particularmente esclarecedor na resolução do problema: a esterilidade do milho. Seu assistente de pesquisa encontrava plantas que eram apenas 25 a 30 por cento estéreis enquanto ela encontrava 50 por cento de esterilidade no milho. Isso se comprovou depois quando ele arquitetou o seu raciocínio passo a passo originando daí a diferença dos 30 por cento.
Esse fato ilustra bem dois aspectos da inteligência lógico-matemática. Primeiramente, no indivíduo talentoso, o processo de resolução do problema geralmente é surpreendentemente rápido. O cientista lida com várias hipóteses que avaliadas serão aceitas ou rejeitadas.
O fato registra também a natureza não verbal da inteligência. A solução de um problema pode ser encontrada antes de ser articulada. Isso acontece com ganhadores de Prêmio Nobel ou então com quem possui a inteligência lógico-matemática.
Esta inteligência é apoiada por critérios empíricos. Certas áreas do cérebro são mais importantes do que outras no cálculo matemático.

Inteligência lingüística
Exemplo: Com dez anos de idade T.S. Eliot criou uma revista chamada Fireside, da qual era o único colaborador. Num período de três dias, durante as férias de inverno, ele criou oito edições completas. Cada uma incluía poemas, histórias de aventuras, uma coluna de fofocas e humor.
A inteligência lingüística foi comprovada nos testes empíricos. Uma área específica do cérebro, chamada "Centro de Broca", é responsável pela produção de sentenças gramaticais. Uma pessoa com dano nesta área pode compreender palavras e frases muito bem, mas tem dificuldade em juntar palavras em algo além das frases mais simples. Ao mesmo tempo, outros processos de pensamento podem estar completamente inalterados.
O dom da linguagem é universal e o seu desenvolvimento nas crianças é surpreendentemente constante em todas as cultura. Mesmo nas populações surdas, em que a linguagem manual de sinais não é ensinada, as crianças inventam sua própria linguagem manual.

Inteligência espacial
Exemplo: A navegação nas Ilhas Caroline, nos mares do Sul, é realizada sem instrumentos. O navegador imagina uma ilha de referência, quando passa embaixo de uma determinada estrela, e a partir disso ele computa o número total de segmentos, a proporção de viagem que ainda resta, e quaisquer correções no curso que sejam necessárias. Ele não vê as ilhas enquanto navega, em vez disso, ele mapeia sua localização em sua "imagem" mental da jornada.
Para se resolver problemas espaciais é necessário na navegação e no uso do sistema notacional de mapas. Outra forma de uso dessa inteligência é quando visualizamos um objeto de um ângulo diferente; o jogo de xadrez. As artes visuais também utilizam esta inteligência no uso do espaço.
O hemisfério direito é comprovadamente o local mais crucial do processamento espacial. Um dano nas regiões posteriores direitas provoca prejuízo na capacidade de encontrar o próprio caminho em torno de um lugar, de reconhecer rostos ou cenas, ou de observar detalhes pequenos.
As populações cegas ilustram a distinção entre a inteligência espacial e a percepção visual. A pessoa cega pode recorrer ao método indireto para reconhecer formas, passando a mão no objeto que traduzirá na duração do movimento, que por sua vez é traduzida no formato do objeto. Para o cego, o sistema perceptivo da modalidade tátil equivale à modalidade visual na pessoa que enxerga.
Existem poucas crianças-prodígio entre os artistas visuais, porém há sábios idiotas. Nádia (Selfe, 1977) é autista e no entanto desenhava com impressionante destreza representacional e exatidão.

Inteligência interpessoal
Exemplo: Com pouco treinamento em educação especial e quase cega, Anne Sullivan iniciou a tarefa de instruir uma criança cega e surda de sete anos. Helen Keller apresentou um sinal de compreensão da linguagem e a partir daquele momento ela progrediu com incrível rapidez. A chave para o milagre da linguagem foi o entendimento de Anne Sullivan da pessoa Helen Keller.
A inteligência interpessoal está baseada na capacidade nuclear de perceber distinções entre os outros; em especial, contrastes em seus estados de ânimo, temperamentos, motivações e intenções. Em formas mais avançadas, esta inteligência permite que um adulto experiente perceba as intenções e desejos de outras pessoas, mesmo que elas os escondam. O exemplo citado sugere que esta inteligência não depende da linguagem.
Os indícios na pesquisa do cérebro sugere que os lobos frontais desempenham um papel importante no conhecimento interpessoal. Um dano nessa área pode provocar profundas mudanças de personalidade, ao mesmo tempo que não altera outras formas de resolução de problemas.
A evidência biológica da inteligência interpessoal inclui dois fatores, geralmente citados como exclusivos dos seres humanos. Um dos fatores é a prolongada infância dos primatas, incluindo o estreito apego à mãe. Quando a mãe se afasta, o desenvolvimento interpessoal fica prejudicado.
O segundo fator é a relativa importância da interação social para os seres humanos. As habilidades tais como caçar, perseguir e matar, nas sociedades pré-históricas exigia a participação e cooperação de grande número de pessoas. A necessidade de coesão, liderança, organização e solidariedade no grupo decorre naturalmente disso.

Inteligência intrapessoal
Exemplo: Woolf num ensaio intitulado A Sketch of the Cast, discute o algodão da existência. Ela compara o "algodão" com três lembranças específicas de sua infância: uma briga com seu irmão, ver uma determinada flor num jardim e ficar sabendo do suicídio de um antigo visitante. Para a autora, todas as experiências trouxeram para ela um aprendizado, fossem eles causadores de um estado de choque ou não. Sendo choques, ela procura uma explicação e atrás de cada um é uma revelação de algum tipo, é o sinal de alguma coisa real por trás das aparências e daí elas se tornam reais.
O conhecimento dos aspectos internos de uma pessoa: o acesso ao sentimento da própria vida, a gama das próprias emoções, a capacidade de discriminar essas emoções e eventualmente rotulá-las e utilizá-las como uma maneira de entender e orientar o próprio comportamento.
A pessoa com boa inteligência intrapessoal possui um modelo viável e efetivo de si mesmo. Uma vez que esta inteligência é a mais privada, ela requer a evidência a partir da linguagem, da música, ou de alguma outra forma mais expressiva de inteligência para que o observador a perceba funcionando.
Os lobos frontais desempenham um papel central na mudança de personalidade. Um dano na área inferior dos lobos frontais provavelmente produzirá irritabilidade ou euforia, ao passo que um dano nas regiões mais altas provavelmente produzirá indiferenças, desatenção, lentidão e apatia – um tipo de personalidade depressiva. Nesses indivíduos "lobo-frontais", as outras funções cognitivas geralmente continuam preservadas. O autista apresenta essa inteligência prejudicada.
A inteligência intrapessoal é aprovada nos testes de uma inteligência e apresenta uma forma de resolver problemas significativos para o indivíduo e para a espécie. Ela nos permite compreender a nós mesmos e trabalhar conosco.

A Existência de Outras Inteligências

O que impede que um teórico ambicioso construa uma nova "inteligência" para cada capacidade encontrada no comportamento humano? Nesse caso, em vez de sete inteligências, poderia haver 700!
Uma lista de 700 inteligências seria proibitiva para o teórico e inútil para o praticante. Consequentemente, a teoria das IM tenta articular apenas um número manejável de inteligências que parecem constituir tipos naturais. Existem todas as razões para esperarmos que cada tipo natural tenha vários subcomponentes. Por exemplo, a inteligência lingüística claramente implica em vários elementos dissociáveis, tais como as capacidades de realizar análises sintáticas, ter aptidão literária e aprender línguas ouvindo. Entretanto, também é provável que , na maioria dos comportamentos humanos, os vários subcomponentes de uma inteligência se agrupem, embora apresentem pouca inclinação a correlacionar-se com subcomponentes de outras inteligências. Esta afirmação pode ser testada empiricamente.

Por que a inteligência espiritual ou moral não é considerada?


A inteligência espiritual ou moral serve como uma candidata razoável para uma oitava inteligência, embora existam razões igualmente boas para considerá-la um amálgama da inteligência interpessoal e da inteligência intrapessoal, com um componente de valor acrescentado. O que é moral ou espiritual depende imensamente dos valores culturais; ao descrever as inteligências, nós estamos lidando com capacidades que podem ser mobilizadas pelos valores de uma cultura, e não pelos comportamentos que são, eles próprios, valorizados de uma maneira ou outra.

Existe uma inteligência artística?


Muitos indivíduos falaram informalmente sobre a inteligência artística ou as inteligências artísticas, e não vemos nada de errado nessa maneira de falar – pode servir como uma abreviatura para a inteligência musical, ou para aspectos da inteligência espacial ou lingüística.
Entretanto, tecnicamente, nenhuma inteligência é inerentemente artística ou não-artística. As inteligências funcionam artisticamente (ou não-artisticamente) na medida em que exploram certas propriedades de um sistema simbólico. Se um indivíduo utilizar a linguagem de uma maneira comum, expositiva, ele não está utilizando a inteligência lingüística de uma maneira estética. Se, por outro lado, a linguagem é utilizada metaforicamente, expressivamente, ou de uma maneira que chame a atenção para o som ou para as propriedades estruturais, então ela está sendo usada artisticamente. A mesma
inteligência "espacial" pode ser explorada esteticamente por um escultor, não artisticamente por um geômetra ou cirurgião. Mesmo um sinal musical pode funcionar não-artisticamente, como acontece com os toque de corneta das forças armadas, enquanto muitos padrões derivados de propósitos matemáticos acabaram sendo expostos em galerias de arte.
A possibilidade de uma inteligência ser utilizada artisticamente é uma decisão tomada pelo indivíduo e/ou pela cultura. Um indivíduo pode decidir se vai empregar a inteligência lingüística como escritor, advogado, vendedor, poeta ou orador. No entanto, as culturas podem favorecer ou impedir a possibilidade de usos artísticos da inteligência. Em algumas culturas, quase todas as pessoas desenvolvem algumas capacidades poéticas; mas Platão tentou eliminar a poesia de sua República. Claramente, então, o exercício de uma determinada inteligência de maneira artística envolve um julgamento de valor.

A Perspectiva biopsicológica


Para falarmos e entendermos a Teoria das Inteligências Múltiplas não podemos esquecer que cada ato cognitivo envolve um agente que executa uma ação ou uma série de ações em alguma tarefa ou domínio.A perspectiva biopsicológica examina o agente e suas capacidades, inclinações, valores e objetivos.
A inteligência é um potencial biopsicológico. O fato de um indivíduo ser ou não considerado inteligente e em que aspectos, é um produto em primeiro lugar de sua herança genética e de suas propriedades psicológicas, variando de seus poderes cognitivos às suas disposições de personalidade.
Segundo Gardner (1998) o talento é sinal de um potencial biopsicológico precoce, em algum dos domínios existentes numa cultura sendo a prodigiosidade uma forma extrema de talento em algum domínio. Mozart, poe exemplo, se qualificou como prodigioso em virtude de seus talentos extraordinários na esfera musical. E os termos especialista e perito são adequados somente depois que um indivíduo trabalhou por cerca de uma década num determinado domínio.
A criatividade é uma caracterização reservada para aqueles produtos que inicialmente são considerados uma novidade dentro do domínio embora acabem sendo reconhecidos como aceitáveis dentro da comunidade adequada.
O termo gênio deve ser designado para aquelas pessoas ou trabalhos que não são só peritos e criativos, mas que também assumem um significado universal ou quase universal.
Na medida em que uma capacidade é valorizada numa cultura, ela pode contar com uma inteligência, mas na ausência desse endosso cultural, a capacidade não seria considerada uma inteligência.
Nos primeiros anos de vida as crianças desenvolvem habilidades simbólicas e conceitos teóricos por meio de interações espontâneas com o mundo na qual vivem. O desenvolvimento inicial é "pré-domínio" e "pré-campo". Elas se desenvolvem apenas com uma vaga atenção aos domínios que existem em sua cultura, e com uma sensibilidade ainda menor à existência dos campos que julgam. Mesmo que o campo fique impressionado com os trabalhos das crianças pequenas, elas prosseguem numa sublime indiferença às operações do campo.
Logo depois que se inicia a escola, as crianças querem conhecer as regras dos domínios e as convenções da cultura, e buscam dominá-las tão rápida e prontamente quanto possível.E assim, para Gardner a existência do domínio, e uma sensibilidade ao campo, surgem como ímpeto.
Este período funciona como aprendizado, um aprendizado rumo à perícia em domínios específicos, um aprendizado rumo à perícia nos hábitos de uma cultura. As condições para uma vida criativa (ou não-criativa) já podem estar sendo criadas, pois a criatividade depende imensamente de traços de personalidade e disposição, e dos acidentes da demografia.
As idades de 15 e 25 anos representam o momento da verdade no desenvolvimento da matriz de talento. Suas inteligências estão sendo desenvolvidas a serviço do funcionamento normal, produtivo, de sua atual sociedade.
Por volta de 30 a 35 anos a situação fundamental na matriz de talento provavelmente já foi determinada.
Aí chega-se a perguntas cruciais: O que pode ser feito para estimular o talento ? Que tipos de desempenhos ou realizações extraordinárias são desejadas ?
As crianças em diferentes idades possuem necessidades diferentes, respondem a diferentes formas de informação cultural e assimilam conteúdos com diferentes estruturas motivacionais e cognitivas, logo os tipos de regimes educacionais planejados pelos educadores precisam levar em conta esses fatores desenvolvimentais. Os tipos de modelos educacionais que são oferecidos às crianças pode demonstrar a direção que elas poderão tomar, podendo ser encorajadas ou não para a perícia, criatividade, etc. Em nossa sociedade pode haver modelos contrastantes sobre os usos do talento e as maneiras pelas quais ele pode ser desenvolvido.
Qualquer tipo de talento jamais pode ser adequadamente conceitualizado como existindo unicamente na cabeça ou no corpo dos indivíduos. Os educadores devem manter em mente os fatores extrapessoais que desempenham um grande papel no desenvolvimento(ou impedimento) do talento.

Conclusão


Não existe nenhuma receita para a educação das inteligências múltiplas. A Teoria das Inteligências Múltiplas foi desenvolvida numa tentativa de descrever a evolução e a topografia da mente humana. A mente é um instrumento multifacetado, de múltiplos componentes, que não pode, de qualquer maneira legítima, ser capturada num simples instrumento estilo lápis e papel. Portanto, a necessidade de se repensar os objetivos e métodos educacionais torna-se profunda.
Os neurobiólogos documentaram que o sistema nervoso humano é altamente diferenciado. Todos os seres humanos normais possuem vários potenciais, mas por razões genéticas e ambientais, os indivíduos diferem notavelmente nos perfis particulares de inteligência que apresentam em qualquer momento dado de sua vida.
Conseguimos "preencher" nossos numerosos papéis e posições mais efetivamente porque as pessoas apresentam perfis de inteligências diferentes. Já está estabelecido que os indivíduos possuem mentes muito diferentes umas das outras.
A educação deveria ser modelada de forma a responder a essas diferenças, deveria se tentar garantir que cada pessoa recebesse uma educação que maximizasse seu potencial intelectual, pois nenhum indivíduo pode dominar completamente nem mesmo um único corpo de conhecimentos, quanto mais toda a série de disciplinas e competências.
Logo, a Teoria das Inteligências Múltiplas não deve ser utilizada para ditar um curso de estudos ou carreira, mas constitui uma base razoável para sugestões e escolhas de matérias opcionais.
Há premência de se direcionar a aprendizagem para a compreensão ampla de idéias e valores indispensáveis no momento atual e isso poderá ser obtido a partir de uma metodologia baseada na interdisciplinaridade, na qual o professor seja um elemento mediador do conhecimento, exercitando a pesquisa de novos saberes, em sintonia com as necessidades dos tempos atuais; sem desconsiderar os variados potenciais de cada aluno.
Que elemento diferenciador e determinante há na personalidade de dois pintores famosos como Monet e Van Gogh, que, ao retratarem "girassóis", alcancem um resultado estético tão diferente? Podemos dizer que, enquanto Monet retrata girassóis leves e brandos, os de Van Gogh, tão belos quanto os de Monet exprimem a dor e o trágico?
Qual terá sido o papel da escola na formação desses cidadãos que se permitem usar, abusar e brincar com as imagens, exprimir seus sentimentos e suas formas próprias de ver a vida, sem cerimônia? Qual poderá ser o nosso papel, como professores, de abrir as portas da imaginação, da fantasia, da inventividade ampla como requisito de aceso à leveza e a uma maneira bem-humorada, e até poética, de levar a vida?
Conhecendo a Teoria das Inteligências Múltiplas, concluímos que na Escola, o prazer e o desejo de todos não devem submeter-se aos desígnios da razão, ou seja, importa desenvolver o pensamento lógico e a cognição, em parceria com as demais dimensões humanas, sempre.
"A tarefa do professor: mostrar a frutinha. Comê-las diante dos olhos dos alunos. Provocar a fome. Erotizar os olhos, fazê-los babar de desejo. Acordar a inteligência adormecida. Aí a cabeça fica grávida: engordar com idéias. E quando a cabeça engravida não há nada que segue o corpo".
Rubens Alves

Bibliografia


GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a Teoria na Prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
GARDNER, Howard. A Criança pré-escolar :como pensa e como a Escola pode ensiná-la. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
CECI, S.J. On Intelligence ... more or less : a bio-ecological theory of intellectual development. Englewood cliffs, N.J. Prentice Hall.
[1] - Graduado em Ciências Biológicas pelas FAMIH, professor de Ciências e Biologia para o ensino fundamental e médio do Instituto Metodista Izabela Hendrix - Professor de Citologia das Faculdades Metodistas Integradas Izabela Hendrix - Mestrando em Engenharia da Produção da UFSC com ênfase em Informática Aplicada à Educação - luizpanisset@hotmail.com

FONTE: Luiz Carlos Panisset Travassos


PORTFÓLIO

O que é um portfólio?

É um instrumento de identificação da qualidade do ensino-aprendizagem mediante a avaliação do desempenho do aluno e do professor; que compreende a compilação dos trabalhos realizados pelos alunos, durante um curso, série ou disciplina.

Qual o objetivo de um portfólio?

Ajudar os estudantes a desenvolver a habilidade de avaliar seu próprio trabalho e desempenho, articulando-se com a trajetória do seu desenvolvimento profissional, além de oportunizar a documentação e registro de forma sistemática e reflexiva.

Quais as vantagens do portfólio?

  • Possibilidade de o aluno refletir sobre seu próprio aprendizado e avaliá-lo com o professor;
  • Possibilidade dos acadêmicos, de cursos de Licenciaturas, futuros professores, vivenciarem esta prática para que nas escolas em que atuarão possam compreender e propor práticas avaliativas mais dinâmicas e voltadas para uma abordagem formativa;
  • Explicação, pelo estudante, da natureza do trabalho realizado e que tipo de desenvolvimento esta tarefa possibilitou;
  • Fornecimento de retro-informação (feedback) para os estudantes, pelo professor ou comitê que avaliou o portfólio;
  • Oportunidade de aprendizagem para o corpo docente, pois está diretamente ligado à melhoria programática;
  • Os professores melhoram sua habilidade de avaliar os alunos;
  • Os alunos melhoram sua habilidade de redigir textos e posicionar-se frente aos temas abordados;
  • A avaliação é compartilhada com o estudante e com outros professores;
  • Os alunos aprendem a revisar seus trabalhos de maneira organizada;
  • Os alunos melhoram sua habilidade de comunicação através do relato de experiências e realizações;
  • Os alunos aprendem a tomar posse do seu aprendizado, ao envolverem-se ativamente na elaboração de seus portfólios pessoais.

Sugestões

  • Os estudantes criam seus portfólios no início de cada ano ou período letivo (ou no incício de um projeto)
  • É interessante que o portfólio contenha um diário reflexivo para o aluno registrar pensamentos, sentimentos, auto-avaliações de crescimento ao longo de sua experiência naquela disciplina.

Qual a estrutura do portfólio?

    • Pasta individual, contendo afixados: Nome do aluno (a), do professor, curso, disciplina, série, ano, instituição; folha de rosto para o aluno registrar: pensamentos, sentimentos, auto-avaliações de crescimento ao longo de sua experiência naquela disciplina;
    • Os demais componentes do Portfólio contemplam um índice com a relação seqüencial do material:
    • Registros de aulas-passeio, os textos (artigos) lidos seguidos de intervenções pessoais (fichamentos), projetos e relatórios de pesquisa, auto-avaliações ou outros instrumentos (diversas modalidades de provas), indicações de leituras, sites e filmes, recortes, fotografias, registro de entrevistas realizadas, registro de estudos de caso, anotações de aulas e de experiências, trabalhos e produções individuais ou grupais; leituras complementares (reportagens, etc), sugestões de termos para redação; relatórios/comentários de filmes assistidos, produções artísticas, diário reflexivo do processo ensino-aprendizagem (mensagens e recados dos colegas, reflexão pessoal sobre o que tem aprendido o que gostaria de aprender, o que planeja fazer, etc., comentários do professor), glossário, entre outros.


segunda-feira, 11 de maio de 2009

Juros caem, mas bancos sobem taxas de fundos

Mesmo com a queda da taxa Selic diminuindo a rentabilidade dos fundos de investimento, a taxa de administração cobrada pelos bancos nos fundos aumentou e em 2008 foi a 2ª mais alta da década, informa reportagem de Toni Sciaretta e Fabricio Vieira, publicada na Folha desta segunda-feira.


Referência para os fundos DI e de renda fixa, a Selic, taxa básica de juros da economia, encerrou 2008 em 13,75% ao ano, depois de atingir 19,75% em 2005 (hoje está em 10,25% e, segundo o mercado, pode chegar a 9,25% até o fim do ano). Já a taxa média de administração de fundos de investimento em 2008, aponta estudo da Fundação Getúlio Vargas, foi de 2,03%, perdendo na década apenas para 2006, quando ficou em 2,71%.

A redução nos juros e as altas taxas de administração fazem com que os fundos de investimento fiquem menos atrativos, em muitos casos empatando ou perdendo em rentabilidade para a poupança. Especialistas dizem que, para sobreviver, os fundos precisarão cortar custos, ganhar eficiência e reduzir as taxas de administração.

"Apenas se os bancos começarem a perceber que o negócio está em risco é que as taxas vão começar a cair. Enquanto tivermos investidores que não reclamem, nada muda", diz Willian Eid Júnior, coordenador do Centro de Finanças da FGV.

Poupança

Na poupança, a queda dos juros também deve causar mudanças. Na sexta-feira, reportagem da Folha informou que o governo cobrará IR (Imposto de Renda) da poupança a partir de um patamar alto de aplicação --ainda não definido, mas que, nas palavras de um ministro, deixaria isentos "mais de 95%" dos aplicadores. Segundo o Banco Central, menos de 4% dos poupadores têm mais de R$ 20.000.

A incidência de IR sobre grandes aplicações na poupança deve ajudar os fundos a ficarem mais competitivos. Além disso, segundo a reportagem, o presidente pediu à equipe econômica que elabore uma proposta de corte de impostos nos fundos.

Na sexta, Lula disse que o governo ainda não tem nenhuma decisão em relação a uma possível mudança na caderneta de poupança, e que essa discussão deve ocorrer "sem estresse".

FONTE:http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u563515.shtml

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O MAPA DA MINA


APESAR DO CORTE NO ORÇAMENTO, GOVERNO AUTORIZOU, SÓ EM MARÇO, O PREENCHIMENTO DE 7.394 EM CONSURSOS PARA ESPECIALISTAS, NÚMERO INDICA QUE A CRISE FINANCEIRA NÃO VAI INTERROMPER AS SELEÇÕES.

Crise financeira X consurso tornou-se uma questão de gabarito controver-se. Para alívio dos estudantes. Ao mesmo tempo em que avisa que tratará o assunto com moderação, o governo federal não para de autorizar novas contratações.

Confira os detalhes dos concursos autorizados pelo governo federal:

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO I
Vagas: 230, para o cargo de analista em tecnologia da informação (nível superior)
Salário: R$ 2.989,28
Limite para publicação do edital: 30 de setembro.

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL
Vagas: 260, para os cargos de especialista em regulação de aviação civil (200 vagas) e técnico em regulação civil (60 vagas). A primeira função exige conclusão de nível superior. A segunda de nível médio.
Salários: R$ 5.234,67 (técnico) e R$ 10.648 (analista)
Data de autorização: 30 de março
Limite para publicação do edital: 30 de setembro.

EXÉRCITO
Vagas: até 2.223, para cargos de níveis fundamental, médio e superior
Salário: a definir
Data de autorização: 27 de março
Limite para publicação do edital: as vagas devem ser preenchidas ao longo deste ano.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
Vagas: até 3.638, para o cargo de agente de pesquisa (nível médio)
Salário: R$ 600
Data de autorização: 18 de março
Limite para publicação do edital: não estabelecido na portaria de autorização.

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO II
Vagas: 287, para os cargos de analista técnico-administrativo (32) e agente administrativo (255). A primeira função exige conclusão de nível superior. A segunda, de nível médio
Salários: R$ 2.870,00 (analista) e R$ 2.148,00 (agente)
Data da autorização: 9 de março
Limite para publicação do edital: 9 de setembro.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
Vagas: 279, divididas entre os cargos de administrador (18) contador (05) economista (02) análise de sistemas (06) e agente administrativo (248).
Salários: em torno de R$ 3 mil (nível superior)
Data de autorização: 3 de março
Limite para publicação do edital: 3 de setembro.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Vagas: 290, divididas entre cargos de agente administrativo (265), assistente de alunos (21), técnico em enfermagem (02) e bibliotecário (02). As três primeiras funções exigem conclusão de nível médio. A última de nível superior.
Salário: a definir
Data de autorização: 2 de março
Limite para publicação do edital: 2 de setembro.

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL
Vagas: 187, para os cargos de auxiliar institucional (70 vagas), técnico (60) e analista (57). A primeira função exige conclusão de nível médio. As duas últimas, de nível superior.
Salários: R$ 2.274.42 (auxiliar) e R$ 3.257,22 (técnico e analista)
Data de autorização: 27 de março
Limite para publicação do edital: 27 de setembro

FONTE: Capa do Caderno de Trabalho e Formação Profissional do Correio Brasiliense – 5 de abril de 2009.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

SEU FUTURO LOGO ALI

PESQUISA APONTA AS SEIS PROFISSÕES QUE ESTARÃO EM ALTA NA PRÓXIMA DÉCADA. HÁ UM UNIVERSO DE OPORTUNIDADES A EXPLORAR, JÁ QUE A MAIORIA DAS FUNÇÕES SEQUER EXISTE AINDA. SUSTENTABILIDADE É O SETOR COM MAIOR POTENCIAL.

Rota de Ascensão – Segundo pesquisa da Funcação Instituto de Administração, inovação, qualidade de vida e meio ambiente são os setores promissores até 2020. Confira as profissões relacionadas a essas áreas:

1º LUGAR – GERENTE DE ECORRELAÇÕES

Futuro: o profissional se comunicará e trabalhará com consumidores, grupos ambientais e agências governamentais para desenvolver e maximizar programas ecológicos.

Hoje: gerentes de sustentabilidade de, gestores ambientais e engenheiros ambientais serão os futuros gerentes de ecorrelações, mas até lá, terão que ampliar seus conhecimentos. Eles irão trabalhar somente com programas específicos de sustentabilidade.

2º LUGAR – EXECUTIVO DE INOVAÇÃO

Futuro: esse executivo vai interagir com funcionários de diferentes áreas para pesquisar, projetar e aplicar inovações.

Hoje: os profissionais responsáveis pela inovação fazem parte, em sua maioria, do setor de tecnologia da informação. Mas é importante lembrar que, no futuro não bastará inovar por meio de novos produtos.

3º LUGAR – GERENTE DE MARKETING EM COMÉRCIO ELETRÔNICO

Futuro: ele gerenciará desenvolvimento e implementação de estratégias de web sites para vender produtos e serviços.

Hoje: muitos profissionais que trabalham na área terão formação em tecnologia, mas é importante lembrar que é preciso conhecer o negócio. Por isso a maioria dos profissionais que atuam na área são formados em marketing.

4º LUGAR – CONSELHEIRO DE APOSENTADORIA

Futuro: serão responsáveis por ajudar a planejar a aposentadoria.

Hoje: a função é muito nova e ainda não existe o cargo pelo menos com esse nome, mas consultores de carreira e profissionais da área de recursos humanos incluirão cada vez mais o tema da aposentadoria em suas pautas.

5º LUGAR – COORDENADOR DE DESENVOLVIMENTO DA FORÇA DE TRABALHO E EDUCAÇÃO CONTINUADA.

Futuro: gerenciará programas para ajudar funcionários qualificados a atingir níveis avançados em suas áreas de especialização.

Hoje: a atividade é exercida por profissionais de recursos humanos, como os gerentes. O investimento das companhias em capital intelectual só tende a aumentar e, dentro desse cenário, o coordenador de desenvolvimento da força de trabalho, responsável por promover a qualificação da equipe.

6º LUGAR – BIOINFORMATIONIS’TS

Futuro: cientistas trabalharam com informação genética servindo de ponte para outros cientistas que trabalharão com desenvolvimento de medicamentos e técnicas clínicas.

Hoje: profissionais formados em biologia atuam na área de biotecnologia e analise clínicas. Na graduação o biólogo recebe formação ampla. Isso abre possibilidades de atuar nas mais variadas áreas sem a necessidade de especialização.

FONTE: Capa do Caderno de Trabalho e Formação Profissional do Correio Brasiliense – 29 de março de 2009.